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quarta-feira, 21 de outubro de 2009
domingo, 18 de outubro de 2009
Fria
Qu'importa o teu olhar sêja tão lindo,
E tenha a côr da luz que tem o dia?
Qu'importa o teu sorriso doce, infindo,
Se és fria, como a pedra, fria, fria!
Qu'importa esse teu corpo, se não sente!?
A alvura do teu colo sempre a arfar,
Se não tem o calor que dá á gente,
A força p'ra viver e para amar?!
Amor, no teu olhar eu tenho lido aos poucos,
Anceios exquisitos, sonhos loucos...
E és fria como a louza em cemiterio!
Envolta nesse manto de Beleza,
Quando olho dos teus olhos a frieza,
Eu quedo-me a scismar nesse misterio!
Arnaldo Forte, 1916
E tenha a côr da luz que tem o dia?
Qu'importa o teu sorriso doce, infindo,
Se és fria, como a pedra, fria, fria!
Qu'importa esse teu corpo, se não sente!?
A alvura do teu colo sempre a arfar,
Se não tem o calor que dá á gente,
A força p'ra viver e para amar?!
Amor, no teu olhar eu tenho lido aos poucos,
Anceios exquisitos, sonhos loucos...
E és fria como a louza em cemiterio!
Envolta nesse manto de Beleza,
Quando olho dos teus olhos a frieza,
Eu quedo-me a scismar nesse misterio!
Arnaldo Forte, 1916
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