"O que a gente chama de amor é apenas o álibi consolador da união de um perverso com uma puta, é somente o véu rosado que cobre o rosto assustador da Solidão invencível.
Vesti uma carapaça de cinismo, meu coração é castrado, sou a Dependência lamentável, a zombaria do Engodo universal; Eros com uma foice enfiada na sua aljava.
Amor, isto é tudo que a gente encontrou para alienar a depressão pós-cópula, para justificar a fornicação, para consolidar o orgasmo. Ele é a quintessência do Belo, do Bem, do Verdadeiro, que remodela a sua cara escrota, que sublima a sua existência mesquinha."
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